quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Diário dos 21 Dias – Dia 14, 15, 16 e 17

No ponto mais alto alcançado até agora, na grande escalada de minha própria essência, percorrendo caminhos nunca antes trilhados... parei... debrucei sobre a grande pedra dos meus pensamentos, tentei escutar algo, receber um sinal.
Fui de encontro a tudo que eu queria, pois eu não estava lá. Era somente um espírito-forma, sem pretenções nesta ou em qualquer outra dimensão.
O vento frio cortou meus lábios já mudos, fechados. Mudados, descompensados de tanto falar. Mas agora mudo, eu mudo. Da mesma forma que encontro dois sentidos possíveis para a mesma palavra, eu me encontro na dualidade do ser e existir, do querer e perder, do amar e odiar, do sonhar e acordar, do sorrir e sofrer.
Ah, quanto tempo perdido nesses anos todos em que não podia enxergar o obscuro passado que povoa meu inconsciente e para o qual, ás vezes, eu peço arrego.
Mas tenho que continuar.
Minha mente está ativa, pró-ativa, ativa-passiva, em atividade.

(29,30/11 e 1,2/12)

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