terça-feira, 6 de julho de 2010

O caminho

_Diga algo a você mesmo, guerreiro.
O pensamento desprezou o ser em que habitava. Era um pensamento-forma novamente. O corpo, ali, sentado, descansando o óbvio.
Não tinha como continuar agora. Seus caminhos se dividiram. Não havia placas, setas ou indicações.
Estava sentado na estrada do caminho. O caminho do guerreiro.
Seu nome, suas conquistas, ele por ele mesmo estava ficando para trás. Não existiria mais. Seria apenas um único ponto quando atingisse o horizonte defenestro que sua vida podia lhe dar.
E seria assim.
Qual caminho? Talvez nenhum deles.
Talvez fosse necessário se aventurar por caminhos a serem trilhados na obscura floresta que estava ao seu lado.
Sua espada seria seu guia, sua arma, seu alimento, seu front, sua proteção.

...

(Edson Egilio - 06/06/2010)