quinta-feira, 25 de março de 2010

Fagulha no universo

Quero olhar com os trejeitos de um observador tímido, porém consciente de seu ideal. Tal qual uma criança que demonstra não querer, mas quer.
Quero sentir os mais quentes dias de verão, um após o outro, assim livre, assim solto, caminhando na praia ao entardecer, vendo o sol se aninhando no horizonte, procurando seu refúgio para dar lugar ao anoitecer.
Ao luar me banhar com a luz solar filtrada pelo grande satélite.
Ouvir o ar, respirar a luz, me aconchegar em meu próprio eu. Lá dentro.
......
Ficar observando meu coração bater.
Tum tum.
Tum Tum.
Com ele me unir, e sermos um.
Unidade do todo. Fagulha no universo.
Uma flama de elétron que contém todo o princípio e fim.

(Edson Egilio)

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